Revista semanal pela Internet ÍNDIO GRIS
UNE - DIRIGE - ESCREVE E CORRESPONDE: MENASSA 2008 NÃO SABEMOS FALAR, MAS O FAZEMOS EM VÁRIOS IDIOMASCASTELHANO... PORTUGUÊS... ITALIANO... e alguns números, também, FRANCÊS, INGLÊS, ALEMÃO...
ÍNDIO GRIS
É PRODUTO
O BRILHO DO GRIS DO SÉCULO XXI
ÍNDIO GRIS Nº 380 ASSIM FALOU ZARATUSTRITA EM 1979
Querido: O dia e a noite, dizemos, uma dialética paranóica ou, mais simplesmente, vagar entre o ruminar das palavras: agora sou pequeno, agora sou grande, mato quando me deixam, morro quando não posso; quando não posso, mato para não morrer, exagero. De minha infância recordo só o mal, então, quero o bom para toda a humanidade, mas o quero mal. Sou despótico, para ser despótico me apoio no bem, e se meu plano é perfeito e, meu plano sempre é perfeito, meu destino é ser surdo, imensamente surdo. Sou uma estátua de pedra, incalculável, velha, um resto inanimado, no homem, de seu antigo encontro com a natureza. O dia e a noite, o céu e o inferno, papai e mamãe, o diabo e deus, abel e caín, o bom e o mal, o proletariado e a burguesia, a razão e a loucura. E, para ser modernos, o homem e a mulher, enfrentados, impossíveis de ser. A dialética não o permite, nela, tudo é a morte. A guerra: permanente. O olho: vivaz. Um homem ferido gravemente por um talho, um pobre homem dividido, um nada de amor, um vazio incorruptível. E uma pedra que o homem leva em seu coração ressuscita, toma proporções incalculáveis e, no entanto, o cálculo é perfeito. O animado tende ao que foi: o inanimado. E agora podemos, simplesmente, porque podemos, fazer todas as provas. No final haverá dois termos, únicos, fundantes, lutando em vão entre si, lutando em vão para se impor, um contra o outro, outro contra um, sem nos darmos conta, que só somos a possibilidade do outro. Como vemos, uma dialética enlouquecida. Dizemos, sem futuro.
(Continuará) Até quinta-feira.
Índio Gris
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