Revista semanal pela Internet INDIO GRIS
UNE - DIRIGE - ESCREVE E CORRESPONDE: MENASSA 2008
NÃO SABEMOS FALAR, MAS O FAZEMOS EM VÁRIOS IDIOMAS
ÍNDIO GRIS
É PRODUTO
O BRILHO DO
GRIS
A FUSÃO COM
MAIS FUTURO
ÍNDIO GRIS Nº 366
ASSIM FALOU ZARATUSTRITA EM 1978 HÁ TRÊS DÉCADAS, 30 ANOS
(Vem do Índio Gris 365) Querido: Álgebra marina, álgebras e ventos do mar, e pequenas histórias. Pequenas e misteriosas histórias, entre as que se oculta a cifra secreta de meu ser. Enquanto escrevo, sempre me acossa a mesma preocupação: escrever algo que se entenda. Me olho e se nota. Sou exatamente uma encruzilhada. Um tiroteio visceral, contra outro tiroteio visceral. Na mesma mirada, dois ódios, dois amores. No mesmo fogo, duas labaredas, duas cinzas. Quando o sangue acontecia, era contra o próprio sangue. Tão vermelho um como outro. Turbulentas mãos, com um esforço comparável a morrer, desarticulam o mecanismo: O número dois não existe, é sempre, um desdobramento da imagem. Escrever é parte da farsa ou escrever é minha superioridade, minha hombridade?
A beira do esquartejamento, E, no entanto, um homem também é: uma queda estrepitosa, um amante de sua próprio massacre, uma esquisita recordação de seus desprendimentos. Uma história que vem se repetindo há séculos.
Encontros desesperados, não tenho
mais, em geral, não tenho encontros. (Continuará no Índio Gris 367) Até quinta-feira.
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