Revista semanal pela Internet
Índio Gris
Nº 354 ANO 2008 QUINTA-FEIRA
3
DE JANEIRO
UNE - DIRIGE - ESCREVE E CORRESPONDE:
MENASSA 2007
NÃO SABEMOS FALAR MAS O FAZEMOS EM VÁRIOS IDIOMAS
CASTELHANO... PORTUGUÊS... ITALIANO...
e alguns números, também, FRANCÊS, INGLÊS, ALEMÃO...

ÍNDIO GRIS
É PRODUTO
DE UMA FUSÃO O BRILHO DO GRIS
E
O ÍNDIO DO JARAMA
A FUSÃO COM MAIS FUTURO
DO SÉCULO
XXI
Indio
Gris
ÍNDIO
GRIS
Nº 354
AÑO VIII
ASSIM
FALOU ZARATUSTRITA
HÁ TRÊS DÉCADAS, EM 1977
Querido:
Meu nome
é o nome,
que a poesia
-amante de
todos os mistérios-
dá,
ao poeta.
Feitiço e mel,
artífice,
dos destinos
mais rebeldes.
Violenta gargalhada
sobre qualquer horror.
Meu corpo,
tem cor de primavera.
Às vezes
faço amor,
com os braços estendidos,
tratando de abarcar o universo
e voando,
com
ela,
às vezes,
voando por todo lado
meu corpo,
clara vertente oceânica,
-e digo
porque se trata,
da condução de meu destino-
incontrolável.
Meu corpo,
quero dizer,
a beira dos estranhos
paroxismos,
sempre desejando
-digo sem vergonha-
humanidade.
E voando,
com ela,
entre as altas mulheres
e os famosos homens,
fizemos amor.
Por agora,
única verdade,
emblema
entre emblemas,
deixo
minha pele,
estendida,
perfeitamente,
aos quatro ventos,
(que,
em outra oportunidade,
demostrarei,
que são
mais.)
e não permito,
outra pele,
no horizonte de seus olhos,
e não,
por nenhuma metáfora,
perdida no passado,
senão,
devo dizer,
pela extensão infinita de minha pele,
magia dos sentidos,
exata medida contra a morte.
Meu corpo,
uma visão estroboscópica do amor,
sou,
um
grupo.
Uma alucinação,
sem precedentes:
nos olhamos
no famoso lago,
onde morreu narciso
e nos vemos
lindos
e por que não dizer,
talvez,
nos enfrentamos
ao mirar-nos,
com a beleza única.
E nossa própria imagem,
nos fascina
e nos
deixamos arrastar,
por essa paixão,
por nós mesmos
e caimos,
estrepitosamente,
no lago,
para morrer,
onde morreu narciso,
e nadando,
nadando lentamente,
perdendo a memória,
para poder nadar,
para
poder,
chegar à orla,
até o mesmo lugar,
onde nos unem,
algumas palavras.
E não foi,
morrer,
e não foi,
derrubar-se,
nadar,
tranqüilamente pelo lago.
Volto
e me regozijo,
com alguma mirada companheira,
não tenho medo de crescer,
de ser universal,
atlético.
Não tenho medo da noite,
nem tenho medo,
que irrompam em minha alma,
bruscos
incontroláveis,
sentimentos.
Em geral,
não tenho
medo de pecar.
E
para que não cresça minha palavra,
para deter,
o florescimento de minha palavra,
será inevitável,
senhores,
para vocês,
que alguém lhes invente,
uma nova artimanha,
porque neste poema,
o mito de narciso,
morreu.
E agora,
vou,
nadar tranqüilamente,
no lago
e volto.
Essência marinha,
entre os altos,
perfumes da selva,
ela,
submergida submissa
entre os odores,
profunda
e
altiva,
de saber-se,
uma presença,
humana,
entre as flores,
voa comigo,
agora,
serena,
para o entardecer.
A pleno sol,
o vôo,
é,
um vôo magistral.
De día,
ela,
é minha
comandante.
Ela define,
minha cara contra o sol,
torna precisos,
os limites,
de meu ser
e conversamos,
da vida.
O gozo,
-voando,
lentamente,
a pleno sol-
vem sozinho.
E então,
me decido,
elejo:
voar 200 anos,
e sei,
que o que pode,
a palavra ao direito,
o
poderá ao avesso.
O desejo,
não existe.
Até quinta-feira.
Índio Gris
www.indiogris.com
ISTO É PUBLICIDADE
"GRUPO CERO ESSE IMPOSSÍVEL
E PSICOANÁLISE DE LÍDER"
de
Miguel Oscar Menassa
NAS LIVRARIAS
 |
Giros de vento ou bem,
rajadas de pequenos
corpúsculos acerados
para a morte,
desviaram nosso destino. |
 |
E, se queres receber pelo correio, chama
a 91 758 19 40 ***
ESCUELA DE PSICOANÁLISIS GRUPO CERO
Seminario Sigmund Freud
(XXVII convocatoria)
Director: Miguel Oscar Menassa
91 758 19 40
Matrícula: 150 € - Mensualidad (12 meses): 150 € |
* * *
“LAS 2001 NOCHES”
Un programa de
poesía
y algo más
Dirige:
MIGUEL OSCAR MENASSA
Con la colaboración
de la
Juventud Grupo Cero
e
Indios Grises
SÁBADOS DE 18,00 A 18,55h
Radio Intercontinental
www.radiointer.com -
En el 918 AM
|
* * *
TALLERES DE
POESÍA GRUPO CERO
Abiertos todo el año
- Tel.:
91 758 19 40
www.poesiagrupocero.com |
* * *
* * *
* * *
* * *
Amelia Díez Cuesta. Psicoanalista.
Madrid Telf.: 91 402
61 93 - Móvil: 607 76 21 04
ameliadiez@terra.es |
* * *
Miguel Martínez Fondón. Psicoanalista.
Getafe (Madrid) Telf.:
91 682 18 95 |
subir
Indio
Gris
|