Revista semanal pela Internet ÍNDIO GRIS
Nº 352 - ANO 2007 - QUINTA-FEIRA
20 DE DEZEMBRO

UNE - DIRIGE - ESCREVE E CORRESPONDE: MENASSA 2007

NÃO SABEMOS FALAR MAS O FAZEMOS EM VÁRIOS  IDIOMAS
CASTELHANO... PORTUGUÊS... ITALIANO...
e alguns números, também, FRANCÊS, INGLÊS, ALEMÃO...

ÍNDIO GRIS  É  PRODUTO
DE UMA FUSÃO

O BRILHO DO GRIS
E
O ÍNDIO DO JARAMA

A FUSÃO COM MAIS FUTURO
DO SÉCULO XXI

DEL SIGLO XXI

Indio Gris


ÍNDIO GRIS Nº 352

AÑO VIII

 

ASSIM FALOU ZARATUSTRITA EM 1979

 

 

CARTA ABERTA AO MOVIMENTO CERO

O Movimento Cero inclui:

Grupo Cero
Escola de Psicoanálise
Escola de Poesia
Editorial
Juventude Grupo Cero
Revista Las 2001 noches
Revista Extensión Universitaria
Revista virtual Índio Gris
Grupo musical Indios Grises
Amantes taciturnos
Simpatizantes em geral
etc

Querido:

Não saber o que escrever termina alterando os nervos. Amar aos desconhecidos, crer que tudo terminou, voltar, andar outra vez a deriva. Devemos viver, devemos viver, como devemos viver?

Ela tece e não desmancha seus pontos impossíveis. Elabora sem descanso seu enredo final. Se a deixamos fazer, é para vê-la morrer, amante dos nós, das equívocos. Tece, disse, e não desmancha, ela na verdade não sabe o que faz. Existir, existe. Seu dilema: viver. Desesperar, desesperar, alterar os últimos sentidos será quase impossível.

Nosso corpo dirá que não, cada tempo de nosso corpo voltará a ser o mesmo tempo, aquele. Escrever somente, morrer somente, tíbias promessas. Fugir, deixar que o tempo-vento feroz, incalculável- atravesse meu nada, meu gosto final.

Estou, agora, atravessado por uma ilusão, poder de poderes. Vital sabia embolorada, no próprio centro de meu ser. Opaca maravilha, miséria e solidão, um encontro recíproco. Ela e ele tem os mesmos direitos. Que morram juntos.

Para mim, umas gotas de esquecimento. O resto está bem.

Mulheres e pedras e pérolas preciosas, ondas e saturação e pequenas estrelas, marinhas, em teu sorriso. Moça de abril, olheirenta e supérflua, amante de meus cálidos fracassos. Teus olhos, uma cor poderosa deixando seu tom por todo lado. Um estilo sublime, um enlouquecer por cumprir, ao pé da letra, um destino.

Claramente transtornado, não encontro palavras dos novos sentidos. Não compreendo minha vida. Não compreendo. Tudo está bem e tudo está mal.

Cada um tem seu próprio plano, cada um, seus assassinatos, planejados de antemão. A família tem, todavia, sua vigência. Um homem sem futuro, um pobre homem, louco de sentidos, restos, puros restos, desesperados fragmentos buscando ser antigas combinações. Sei que o tempo é um verdadeiro obstáculo para o pensamento.

O Grupo Cero vai irremediavelmente, dizem, para o sol de narciso, aos espaços dos fragmentos unitários. Uma nova ilusão de completude, um grupo, volta. É o que era, uma desarmonia humana, uns quantos homens solitários e vazios de amor. Conquistar o universo, ser imortais, como todos os homens.

Uma obstinada razão nos faz iguais. Surdos, envoltos no vazio de nossos próprios sonhos, nossos próprios desejos infantis, na verdade, tudo muito parecido a merda. Nossa alma necessita ser dominada, perder seus silêncios, em fim, humanizar-se.

Uma idéia, os grupos. Uma arma, a transferência. Um erro, nossa razão para manejar a arma. Uma debilidade na idéia. Uma nova maneira de viver é, para nós, espinhosa, quase um impossível. Nossa filosofia ama a dor, somos cristãos.

Sem saber o que fazer, sem saber o que dizer, navego num mundo onde as faltas de sentido são o mais real, o mais puro de meu sistema. Minha ciência. Indiscutível, relativa, um pensamento mais.

Dominar a mente do homem, dominar a mente do homem, dominar, em geral, o sentido da ética. Revisemos nossas idéias acerca do poder, entre elas, incrustada em belos brilhantes, repousa a morte. Um grande silêncio entre nós, o poder não fala, programa, mata em silêncio, quase sem paixão, sem alaridos. O poder é uma visão particular do mundo, tentemos, tenhamos outra.

A partição do sujeito, oh! A bendita partição do sujeito, o modelo que se desprende: um homem partido, uma razão destruidora, um sentido, sempre dividido em dois.

Dizer, sempre digo por dizer, a maioria das vezes, sem saber. Um modelo que aceita o duplo crê em deus; um modelo que tem como fim unir suas partes é um sistema tresvariado, um sistema onde todo amor, sempre, é entre ausências.

E quando posso dizer que sou o único capaz de governar, estamos perdidos, o fundado será uma nova religião e, para cúmulo, monoteísta. Uma bobagem para o homem, uma conversação interrompida, uma filosofia feita sentido, uma arte de viver malogrado, uma ideologia em desuso, letra morta.

Ciência e verdade, e conseqüentemente as idéias acerca do poder, falam em solidão. Em toda verdade sempre há um deus que sobrevive, em toda verdade sempre há um poderoso ganhando terreno, sempre um desatinado matando por matar. Um homem, todavia enfrentado com a natureza, cego ao humano, um pequeno animal, abrumado de ter tantas armas contra tudo. Sem tempo para o amor. Quase matéria inanimada, menos que uma ilusão, ar, água.

Até quinta-feira. 

Índio Gris
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