Revista semanal pela Internet ÍNDIO GRIS
Nº 347 - ANO 2007 - QUINTA-FEIRA
15 DE NOVEMBRO

UNE - DIRIGE - ESCREVE E CORRESPONDE: MENASSA 2007

NÃO SABEMOS FALAR MAS O FAZEMOS EM VÁRIOS  IDIOMAS
CASTELHANO... PORTUGUÊS... ITALIANO...
e alguns números, também, FRANCÊS, INGLÊS, ALEMÃO...

ÍNDIO GRIS É PRODUTO
DE UMA FUSÃO

O BRILHO DO GRIS
E
O ÍNDIO DO JARAMA

A FUSÃO COM MAIS FUTURO
DO SÉCULO XXI

Indio Gris


ÍNDIO GRIS Nº 347

ANO VIII

 

EDITORIAL
 

ASSIM FALOU ZARATUSTRITA EM 1985

 

MADRID

EDITORIAL DA REVISTA «LEYENDO A FREUD» N.º 0
          

Quantas vezes!, me perguntei, se era possível o mundo.

Quantas vezes!, me respondi sorrindo.

Quantas vezes!, me respondi gritando: mundo altivo e grotesco, poderemos contigo.

Claro está, daríamos por isso toda nossa energia. Nossa própria vida e certas precisões de uma teoria geral, seriam nossas armas fundamentais.
      Em princípio, nos aconselhamos tomar distância das recordações infantis; conhecer o amor; falar; ler alguns livros; escrever algum verso. E isso foi tudo.

 Força e palavra unidas tremendamente em qualquer direção, parecia, a princípio, que iríamos parar na merda, lhes asseguro. Depois, o tempo, nos levou pela mão, escrevendo, pelo caminho da morte. Aos sobreviventes, além de modos e modais, nos outorgou um sexo, uma palavra. Somos essas carícias provenientes das noites mais negras. Um incalculável amor em meio ao desastre.

 Aprendemos rapidamente que sem mencionar a Deus é absolutamente impossível saber de quem é o tempo. A quem pertencem as horas? As recordações das horas passadas, a ilusão das horas por vir. A quem as horas do amor? As sendas do tempo do amor. A quem pertencem?

 Espero saber recorrer sem vergonha a meu destino: Vivi entre eles, sou um grupo, várias pessoas, tenho as palavras de todas as classes sociais possíveis neste tempo. Fui todas as enfermidades. Toda a peste e toda a glória possível. Sou o mais indicado para dizer, para começar a juntar o que a ditadura, em seu afã de reproduzir-se, separou.

Pretendemos uma página em branco permanente. Esse há de ser nosso leito de amor e, também, nosso campo de guerra.

E para que a ninguém, desde o início, ocorra pensar sobre o que é, digo:

O homem é escritura. O resto, sem violência, gado taciturno esperando morrer em alguma quietude.

Escrevendo, roubando essas horas da vida, assim temos vivido nossa vida. Convidamo-lhes a viver conosco em uma página, entre palavras combinadas por muitos.

 A poderosa morte unida aos vocábulos mais sutis.

O cruel espanto, a dor mais extrema, beijados pela luz.

O verso mais antigo bordado em teus cabelos.

Entre palavras, por túneis secretos, para o não sabido.

Dirigir uma revista de psicoanálise?

Psicoanalisar uma revista de psicoanálise?

Psicoanalisar desde uma revista de psicoanálise?

Transmitir psicoanálise?

Amar definitivamente a poesia?

Só depois saberei, só depois saberemos.

Quando o irremediável pergunte por si mesmo,

quando a morte venha amarrada nu ponto

quando o baile sonoro dos dias detenha sua mirada,

virão de nossa vida os saberes e, aí, já não seremos estes, senão o escrito.

Não venho por ninguém em especial, venho por todos. Falar e amar foi todo meu passado. Paris minha pré-história, onde Lacan e falar estiveram de moda.

 Morto Lacan porque falar não era suficiente Madrid posta de moda pelos pequenos parisienses que ficaram sem pai me decidem a tudo: Madrid, minha pequena Madrid, o ventre exato de minha língua, não temas. Ninguém poderá passar, sou quem escreve, quem vertiginosamente se adianta nas sombras.

Até quinta-feira. 

Índio Gris

 

P.D.: A revista de poesia Las 2001 Noches completa 10 anos. Celebre conosco, leia o nº 93 em www.las2001noches.com

 


EM MADRID

Menassa contra menassa

Nas quintas-feiras às 17h30 (do Brasil)

Miguel Oscar Menassa, nestes encontros lerá toda sua obra publicada
(1961-2006; poesia, teoria psicoanalítica, economia política, narrativa e cinema. Incluirá em suas conversas sua trajetória pictórica), com a intenção (e para isso conta com a colaboração de todos os integrantes) de revisar, corrigir, emendar, reparar, suprimir ou ratificar todo material bem escrito, teoricamente correto e ideologicamente são.

GRUPO CERO - c/Duque de Osuna, 4 Locales 3 y 4 - 28015 Madrid
Telf: 91 758 19 40 - grupocero@grupocero.org - www.grupocero.org


ISTO É PUBLICIDADE

"LA MAESTRÍA Y YO"
de Miguel Oscar Menassa

EN LIBRERÍAS


UNA MANERA DE COMENZAR
                     

Había carne pero,

también, había cielo,

imposible contarlo.

***

ESCUELA DE PSICOANÁLISIS GRUPO CERO

Seminario Sigmund Freud
(XXVII convocatoria)
Director: Miguel Oscar Menassa

91 758 19 40
Matrícula: 150 € - Mensualidad (12 meses): 150 €

* * *

“LAS 2001 NOCHES” - Un programa de poesía y algo más

Dirige: MIGUEL OSCAR MENASSA

Con la colaboración de la Juventud Grupo Cero e Indios Grises

SÁBADOS DE 18,00 A 18,55h

Radio Intercontinental   -  www.radiointer.com   -   En el 918 AM
elelefanteblanco@juventudgrupocero.com                            Tel.: 91 758 19 40


* * *

Aula Cero de Idiomas
Inglés - Francés - Español   (Todo el año)
Tel.: 91 542 42 85 - De 8 a 22 h
idiomas@aulacero.com - www.aulacero.com

* * *

Amelia Díez Cuesta. Psicoanalista.
Madrid
Telf.: 91 402 61 93 - Móvil: 607 76 21 04
ameliadiez@terra.es

* * *

Miguel Martínez Fondón. Psicoanalista.
Getafe (Madrid)
Telf.: 91 682 18 95

* * *

Carlos Fernández del Ganso. Psicoanalista.
Alcalá de Henares (Madrid)
Telf.: 91 883 02 13
carlos@carlosfernandezdelganso.com
www.carlosfernandezdelganso.com

* * *

María Chévez. Psicoanalista.
Madrid
Telf.:
91 541 75 13 
mariachevez@grupocero.org

subir

Indio Gris