Revista semanal pela Internet Índio Gris
Nº 294 ANO 2006 QUINTA-FEIRA
20 DE ABRIL

 

UNE - DIRIGE - ESCREVE E CORRESPONDE: MENASSA 2006

NÃO SABEMOS FALAR, MAS O FAZEMOS EM VÁRIOS IDIOMAS
CASTELHANO, FRANCÊS, INGLÊS, ALEMÃO
ÁRABE, PORTUGUÊS, ITALIANO E CATALÃO

ÍNDIO GRIS É PRODUTO
DE UMA FUSÃO
O BRILHO DO GRIS
E
O ÍNDIO DO JARAMA
A FUSÃO COM MAIS FUTURO DO SÉCULO
XXI

Índio Gris


ÍNDIO GRIS Nº294

ANO VI

EDITORIAL

 

O tempo transcorrido é o tempo transcorrido e todas as outras coisas.
Entre nós teríamos que falar de todas as outras coisas.
O tempo perdido foi tempo perdido para todos,
não deveria entrar nos cálculos.

 

POESIA, CARTAS DE AMOR, PSICOANÁLISE,
EROTISMO OU PORNOGRAFIA?
ALGO DE POLÍTICA OU COLETA DE LIXO
E CARTA DO DIRETOR

As noites transcorrem,
como transcorrem os dias,
e esse transcorrer é maravilhoso.
Entre o café e as fumaças recordamos teu nome e tua figura,
meus familhares murmuram pela casa a importância de nossa relação,
deixam cair de vez em quando,
alguma imaginação do passado,
sempre uma sã emoção para o coração.

Quando ocorrem estas coisas,
estou absolutamente seguro que entre nós não haverá enfermidades do coração,
e me pergunto o que é que sustenta esta grave afronta,
contra a medicina e sua filosofía de sustentação:
acaso a imediatez de um gesto amoroso?
acaso a relatividade de uma ciência?
ou pior ainda
acaso a inteligência de uns quantos homens?
Eu, de minha parte,
sou um grupo,
desejo conversar com todos,
uma longa conversa,
um fato humano notável.
Um ponto definitivo na história.
Isso sim,
sem apuros,
prefiro que não haja mais ações heróicas.
Os kamikaze
foram em última instância,
os primeiros sintomas,
da explosão atômica,
não façamos bobagens.

Estar sós no cumprimento de uma função,
tem, portanto,
que resultar-nos antigo.
A solidão sempre é uma tentativa,
para destruir melhor,
sem testemunhas,
sem vozes humanas ao nosso redor.
Luxúria do deslocamento até o último,
e se se tratasse de gozar,
do exercício ético,
diria que a solidão em qualquer uma de suas modalidades,
é má.
Gera inveja,
ânsias de destruir o que me ilusiona como completo,
e que sempre está fora de mim,
nos outros.
Viver assim,
lhes asseguro,
é impossível.
E eu, querido,
já paguei meu boleto,
poderia sacrificar meu nome,
exijo minha viagem de prazer.
Uma viagen ao redor do mundo e suas histórias,
sem ataduras,
sem preconceitos,
quero dizer,
uma nova visão.
Nessa nova visão terá que entrar, como mínimo,
tudo aquilo,
que serviu como desculpa para nossa paixão nos últimos 10 anos.

Desde a poesia,
até a ciência.
Desde a paz,
até a guerra,
desde os velhos textos de freud e marx,
até a fresca juventude,
de nossos escritos.
Desde a poesia de nossas mulheres,
até o menor ato de nossa vida cotidiana.
Para começar direi que a ciência é,
tão importante como cada um de nós,
(e sei que começar desta maneira,
pode chegar a ser uma ambigüidade de minha retórica)
Que cada um de nós é tão importante como o último rabisco.
Que por sua vez é tão importante como as conversas
e que tudo isto,
é tão importante como pintar,
e tudo tão importante como a morte mesma,
e nossos risos às vezes tão importantes como tudo.
As cerâmicas tão importantes como Gardel
e tão importante por sua vez,
como cada fato social de nossos corpos contra nossos corpos,
quer dizer,
toda a filosofia de nossa pequena vida,
tem que ficar incluída na nova visão.

Nosso cantor e suas canções e complicados pensamentos de Einstein,
serão nosso regozijo e nossa calma.
A pintura,
essa passagen necessária,
para um grande cinema, que viva entre nós.

Quanto à poesia,
ela mesma,
já deu,
suficiente conta de seu poder,
deixemo-la nascer em paz.
A psicoanálise,
e vou dizê-lo ainda que fique mal,
é para muitos de nós parte de nossa vida,
uma descoberta de nossa juventude,
como o amor,
como a poesia,
e depois me pergunto quê outra coisa descobrimos quando jovens?
E nada mais

E toda a paixão ficou ligada a estas palavras.
Depois fomos adultos,
à paixão fomos agregando sabedoria,
a estúpida consciência de saber
e enchemos,
nossa cabeza e alma de palavras
e isso,
não esteve mal,
mas previlegiar uma palavra sobre outra é muito difícil,
tão difícil
como concentrar-se,
nestes tempos,
em um só ponto.
Tão difícil,
como amar,
nestes tempos,
a um só deus.

Se alguém te pergunta como estou,
diz-lhe,
que estou bem,
que estou contente,
que não me atrevo a dizer em voz alta,
sou feliz.
Um tipo com o sangue sempre revolto e feliz,
sou, quero dizer-te,
como um paradoxo,
um fato social avaliável,
o protótipo de uma paixão,
da alma,
um emblema para qualquer loucura,
uma partícula de luz,
quando olho,
me incluo na mirada.

 

 

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