Revista semanal pela Internet Índio Gris
Nº 284 ANO 2005 QUINTA-FEIRA
9 DE FEVEREIRO

 

UNE - DIRIGE - ESCREVE E CORRESPONDE: MENASSA 2006

NÃO SABEMOS FALAR, MAS O FAZEMOS EM VÁRIOS IDIOMAS
CASTELHANO, FRANCÊS, INGLÊS, ALEMÃO
ÁRABE, PORTUGUÊS, ITALIANO E CATALÃO

ÍNDIO GRIS É PRODUTO
DE UMA FUSÃO
O BRILHO DO GRIS
E
O ÍNDIO DO JARAMA
A FUSÃO COM MAIS FUTURO DO SÉCULO
XXI

Índio Gris


ÍNDIO GRIS Nº284

ANO VI

EDITORIAL

10 de setembro de 1976, Madrid

Quero que minha escritura seja plena e serena,
cheia de sujeira e de lágrimas.
Quero que minha poesia
                                    seja todo o poder.

Agradeço esta experiência de liberdade,
onde as raízes,
                           as verdadeiras raízes,
sempre estarão em outro lugar.

Dor
porque um homem só vai se tornando triste.
E um homem triste não pode,
com as cenas da morte.


 Quero que minha escritura seja plena e serena

 

POESIA, CARTAS DE AMOR, PSICOANÁLISE,
EROTISMO OU PORNOGRAFIA?
ALGO DE POLÍTICA OU COLETA DE LIXO E CARTA DO DIRETOR

 
              

10 de setembro de 1976, Madrid

E os demônios da verdade, anunciarão a morte.

Temo o mais supérfluo.
Não ter uma casa,
                                 não ter pão.
                                                       ausências.

Temo ser tudo por vir,
                                          temo o esquecido.

Anda e mata.
Estranhas palavras no ouvido de quem ia morrer.
Anda e mata.
E de onde tomaria a força o moribundo?

Minhas armas:
                   estas pequenas,
                                              amadas palavras,
                                                                           juntadas ao azar.
 

 Os demônios da verdade, anunciarão a morte

 

2 de setembro de 1976, Calafell
(província de Barcelona)

 

ZARPAR I

Tenho em minha pele todo o murmúrio de meus anos.
Primeira e última verdade
                                      cálida surpresa.
Certeira combinação onde meu nome
nomeia o fim do outono, o fim dos ocasos.

altas fragrâncias vem desde o mar

Anuncio, porque anunciam, a morte do passado.
Tudo é um céu azul, tudo é manhã.

I

Sei da falta de razão de amar os mortos 
e do obscuro drama das flores 
na cidade oculta pelo mar.

Mulheres e delírios
sei do amor. 

II

Navegante feroz
enterro meu tesouro no mar,
vou à deriva.
Sou
     o puro desejo.

III

Amante do desterro
-cidadão do espaço aberto em minha mirada-
quando governo o mar,
meu Deus,
são as palavras que pronuncio
quando faço amor.

IV

Nada me falta

possuo do mundo
                          os dias por vir.

V

O que perfura as opacas montanhas 
e abre com seu corpo 
um novo espaço para a luz 
o Homem
que fez do sol uma palavra
                                           e seu destino.

VI

Atléticos soldados do passado
deprecio vossos mortos.

VII

Disponho de não sei que saber
acerca do nada.
                          Ela acalma minha sede

Ela
é fogo voraz.
Destruidora inefável de todos os destinos.

VIII

Quando olho a terra
o rugido feroz da serpente branca
que aninha em minhas entranhas
anuncia dos vulcões fúria e desejo
Fervente lava por todo lado.

IX

Treme o oceano
-muge como uma vaca triste-
quando minha sede por Ela
se detém em meus olhos.

X

Golpes de vento do destino no rosto
desviam
no começo do inverno
                                       minha mirada,

Sou
devem saber, entre nós,
quem governa o tempo e o espaço.

 

Zarpar I

Índio Gris
 

ESTO ES PUBLICIDAD

 

TODOS LOS SÁBADOS

GRUPO CERO en la radio

Una cita con la palabra
www.unacitaconlapalabra.com
 

 Celos, envidia, poesía, amor, cine, odio, pintura,
música, hombres, mujeres...

Los sábados a las 13:25 horas en el 918 AM

Radio Intercontinental - Agenda de Madrid  www.radiointer.com

 Consulta con nuestros especialistas:
 
unacitaconlapalabra@grupocero.org
 

Os esperamos

 

LA POESÍA TAMBIÉN ES PARA TI
...SI QUIERES

GRUPO CERO
Abiertos todo el año
91 758 19 40

www.poesiagrupocero.com

 

Una dentadura sana es vivir mejo

Clínica Odontológica
GRUPO CERO

¡CONSÚLTENOS!

TEL. 91 548 01 65

 

CONSULTA 
GRUPO CERO

CONSULTA 
GRUPO CERO

Amelia Díez Cuesta
Psicoanalista

Carlos Fernández
Psicoanalista

Pedir hora: 
91 402 61 93
Móvil: 607 76 21 04

MADRID
AMELIAA@terra.es

Pedir hora:  
91 883 02 13

ALCALÁ DE HENARES (MADRID)
carlos@carlosfernandezdelganso.com
www.carlosfernandezdelganso.com


CONSULTA 

GRUPO CERO
 


CONSULTA 

GRUPO CERO
 

Mónica Gorenberg
Psicoanalista

María Chévez
Psicoanalista

Pedir hora: 
976 25 25 17 - 659 09 10 60

ZARAGOZA - MADRID

Pedir hora: 
91 541 75 13 
mariachevez@grupocero.org
 

 

AULA CERO DE FRANCÉS

Practicar el francés en Madrid
CURSOS INTENSIVOS 
Tel. 91 542 42 85. De 8 a 22 horas
TODO EL AÑO
www.aulacero.com
aulacero@retemail.com

 

CONSULTA GRUPO CERO
TRATAMIENTO DE PAREJAS

TALLER DE ENSAYO

Miguel Martínez Fondón
Psicoanalista

Coordinador: 
Juan Carlos De Brasi

Pedir hora: 91 682 18 95
GETAFE (MADRID)

91 547 56 64 (MADRID)

subir


Índio Gris