Revista semanal pela Internet
Índio Gris UNE - DIRIGE - ESCREVE E CORRESPONDE: MENASSA 2005 NÃO SABEMOS FALAR, MAS O FAZEMOS EM VÁRIOS IDIOMAS
ÍNDIO GRIS
É PRODUTO ÍNDIO GRIS Nº270 ANO VI EDITORIAL
Apresentação de "O HOMEM E EU" de Miguel Oscar Menassa Círculo de Belas Artes
Madrid, 22 de outubro de 2005 1 Viver em dois países, amar a duas culturas, intervir em duas políticas, falar com cem mulheres ou ser um triste. E não sou um triste aos 65 anos porque aos meus 35 anos abandonei a academia e a guerra e tomei o caminho da mulher. 30 anos depois, quando já me corresponderia abandonar o tema, quero dizer-lhes companheiros homens, que para mim até aqui, tudo foi maravilhoso. Não era que eu pagava para que as mulheres fossem menos loucas, senão que elas pagavam para sustentar meu delírio de amor, eternamente. E claro, eu me sentia permanentemente recuperado. Tudo começou quando lhes disse a primeira frase. A frase teve dois efeitos, um nelas, não haviam escutado nunca uma frase assim, então me deram um copo de água. Outro em mim: ao dar-me conta que meus companheiros homens não sabiam falar ou pior ainda, não queriam ensinar as mulhes a falar, então disse quatro frases. Uma mulher tem a obrigação de se liberar porque se a mulher se libera pode chegar a se liberar a poesia e se a poesia se libera também poderá se liberar o homem. 2 Hoje é um dia memorável para mim. Tenho 5 (cinco) triunfos em minha mão, assim, que desta vez, espero jogar bem a partida. A Psicoanálise, a Medicina, a Poesia, o Cinema e a Canção me acompanham. E agora, quero confesar-lhes algo que no mundo em que vivemos não é muito comum: Hoje por fim, aqui com vocês, sou feliz. Hoje desejo viver 200 anos, e se não se pode sei que, ao menos, algo de nós, de nossa poesia, de nossa psicoanálise, de nosso cinema, de nossa medicina, de nossa canção, viverá, talvez, mais de 200 anos. Agora, com a tarefa realizada: para sermos imortais; queremos dedicar-nos ao cinema, à poesia, à canção, à psicoanálise, à medicina. Nos tempos livres pintaremos tudo o que seja necessário para crescer e nos reproduzir. Completei 65 anos e reconheço ter sido sempre um grande jogador, é por essa razão que ao entrar na terceira idade aposto tudo o que tenho para ver se consigo viver, em qualquer idade, tudo o que me caiba viver.
À
velhice, Gracias, depois, algum dia, alguém morrerá e a vida é a vida, a vida tem a obrigação de seguir. E com esta frase dou começo a este ato porque talvez nesta frase se encontre todo meu desejo. A presença da amisade, a presença do amor, a presença de psicoanalistas reconhecidos tanto na Europa como na América, a presença de poetas que ainda não mereço. A presença do que nós denominamos, a vanguarda da medicina, também da canção. E do cinema, nossa jóia. E ao nomeá-la me dá prazer fazê-lo, Antonia San Juan, nossa jóia, aqui presente, para ver se podemos, com ela, sua arte e sua disciplina, e entre todos nós, arrancar um sorriso do mundo. Bem acompanhado, com algum dinheiro, a poesia não me abandonará. Se, além disto, não sou muito descortes com as outras disciplinas que não são poesia e tolero que a história do mundo não seja a história de minha vida. E com tanto médico, poeta, psicoanalista, artista, empresário a meu redor, viver 200 anos “já está ganho”. Perdão e Gracias. Apresentarão o livro três mulheres que representam para mim três campos do saber: María Chévez: A primeira mulher que publicou seus versos no Editorial Grupo Cero. Carmen Salamanca: A primeira mulher que ocupou um cargo hierárquico na Direção do Editorial Grupo Cero. Antonia San Juan: A primeira mulher que fez com que todos nós nos dedicássemos ao cinema.
E
por último, a banda ÍNDIOS GRISES: Leandro, Martín, Adrián, Kepa
e Sergio
A
eles corresponde abrir o ato. Miguel Oscar Menassa JOGUEI DEMAIS
Joguei demais
O HOMEM E
EU
Um homem que não sabe
O HOMEM E
EU
Mulheres, homens,
O HOMEM E
EU
Nada nos será dado da
liberdade
O HOMEM E
EU
E há tardes brutais
O HOMEM E
EU
Depois, o homem Índio Gris
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