Revista semanal pela Internet
Índio Gris UNE - DIRIGE - ESCREVE E CORRESPONDE: MENASSA 2004 NÃO SABEMOS FALAR, MAS O FAZEMOS EM VÁRIOS IDIOMAS ÍNDIO GRIS
É PRODUTO ÍNDIO GRIS Nº 202 ANO IV EDITORIAL SEXO E DINHEIROPara que
tudo seja vento, Nascer, Nossa
escritura deverá ser O estalo
será estético,
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AULA CERO de FRANCÊS |
Pratique
o francês em MADRID |
Quando um homem me fala,
sempre,
digo algumas palavras,
nunca
permaneço em
silêncio,
depois de escutar
uma voz humana.
Uma voz
humana,
sempre me faz bem,
uma simples voz,
olhando-me nos olhos.
E não preciso
que haja para mim,
palavras de amor.
Me estremece o som,
as ondas infinitas
contra o vento,
loucas palavras,
alvoroçadas e loucas palavras
sem sentido,
e só,
para recordar,
que o homem fala,
diz
e desdiz
e põe,
sua vida em questão.
Quer,
encontrar sentido à voz,
e morre,
por que não dizê-lo,
nessa busca.
O Que faz com que sejam vocês e não outros
meus amores?
De quem é o privilégio?
Quem vive do outro?
vamos ver,
quem vive?
quem
é
suas mesmas vibrações?
Vamos ver
quem sabe quem é?
quem ama a si mesmo?
quem?
Menassa recitando
Quando um homem me hable
(2:12 min)
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Menassa
recitando
Sem Luz
(3:41min)
(No se desespere mientras
baja el video)
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ALGO DE POLÍTICA O RECOLECCIÓN DE BASURA |
A
responsabilidade, penso, não vem do nada.
A compreensão, de qualquer maneira,
me escapa das mãos
porque a compreensão
não pode se ter nas mãos
de nenhum integrante.
A compreensão sempre é grupal.
Sempre entre vários
que não necessariamente
têm que estar juntos.
Nem sequer de acordo
com as idéias que se desenvolvam
no processo.
Processo que, por ser grupal,
põe sua marca a tudo o que toca.
Ou seja,
modifica em outra coisa
todo pensamento individual,
solitário.
Em ação social,
toda ação mesquinha e solitária.
O grupo não é uma enteléquia,
nem alguma rara
invenção de homens sábios.
O grupo é uma máquina
produtora de sentidos.
Uma máquina contra as máquinas.
E, no entanto, estamos todavia
no reino do humano.
Quero pronunciar que a crueldade dos grupos
é a crueldade das máquinas.
A programação se cumpre sempre ao pé da letra.
Sejam qual forem as argúcias.
O que se reconhece até agora como humano,
não tem maior importância nos grupos.
Os sentimentos comuns, mais que levados em conta,
são aproveitados pela máquina grupal,
como energia livre.
Uma paixão de qualquer tipo,
sempre dá passo em um grupo,
a um projeto social.
O grupo não ambiciona o humano.
Ambiciona a história.
Menassa recitando
A responsabilidade
(3:52 min)
(No se desespere mientras
baja el video)
CARTAS DEL DIRECTOR |
Um obscuro
manto de névoa,
um obscuro manto de claridade,
inunda meu corpo
no regozijo da morte.
De qualquer
maneira me sobram desejos de conversar.
Espero tranqüilamente que a palavra se faça sangue.
Espero tranqüilamente que a nostalgia não me mate.
E me pergunto:
Como um homem faz para despreender-se de suas próprias células?
Como um homem seca de um dia para outro seu próprio sangue?
Como para desprender-me de minhas amadas palavras?
Como para fundir-me no vazio da noite solitária?
O outono
sempre me altera os nervos,
o outono sempre me recorda o amor.
Meus sonhos,
velhos,
melodias esquecidas.
E no entanto,
rejuveneci estes meses.
Não há droga que altere
meus já alterados sentidos.
A droga não existe.
Uma nova força reclama ao homem
e o homem não se dá conta.
O resto de minha vida,
normal.
Escrever, escrevo sempre porque me dá vontade.
Penso alegremente que dirão de mim
os que a minha tamanha humildade de outrora,
chamavam narcisismo.
Sou o apocalipse do sentido.
O resto a meu redor,
grandes festas,
por agora,
festejando o milagre.
Estou decapitado.
Necessito para conversar
um homem decapitado.
Um homem que tampouco
acredite em si mesmo.
Menassa recitando
Um obscuro manto de névoa
(2:34 min)
(No se desespere
mientras baja el video)
Índio Gris
ESTE MATERIAL FOI GRAVADO DIRETO NO ESPAÇO
"POETAS DESPERTOS"
NO PASSADO 25 DE ABRIL DE 2004
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Índio Gris
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