Revista semanal pela Internet
Índio Gris UNE - DIRIGE - ESCREVE E CORRESPONDE: MENASSA 2004 NÃO SABEMOS FALAR, MAS O FAZEMOS EM VÁRIOS IDIOMAS ÍNDIO GRIS
É PRODUTO ÍNDIO GRIS Nº 201 ANO IV EDITORIAL VIEMOS DAS SOMBRAS
Viemos das sombras,
A POESIA
Emergir das sombras,
SE SE TRATA DO AMOR
Sou um menino voraz.
QUAIS SÃO MEUS DESEJOS? Quais
são meus desejos?
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Meu
corpo,
sempre anelando
humanidade.
E voando,
com ela,
entre as altas mulheres
e os famosos homens,
fizemos amor.
Emblema
entre emblemas,
deixo minha pele,
estendida
perfeitamente
aos quatro ventos,
e
não permito
outra pele
no horizonte de seus olhos,
por nenhuma metáfora
perdida no passado
senão,
devo dizê-lo,
pela estensão infinita de minha pele,
magia dos sentidos,
exata medida contra a morte.
Meu corpo,
uma visão estroboscópica do amor,
sou
um grupo.
Uma alucinação
sem precedentes:
nos miramos
no famoso lago
onde morreu Narciso
e nos vemos
lindos
e, porque não dizê-lo,
talvez,
nos enfrentamos
ao nos mirarmos
com a beleza única.
E nossa própria imagem nos fascina
e nos deixamos arrastar
por essa paixão
por nós mesmos
e caímos,
estrepitosamente,
no lago,
para morrer
onde morreu Narciso
e nadando,
nadando lentamente,
e lentamente,
perdendo a memória
para poder nadar,
para poder
chegar até a borda,
até o mesmo lugar
onde nos unem
algumas palavras.
E não foi
morrer,
e não foi,
derrama-se,
nadar
tranqüilamente pelo lago.
Volto
e me regozijo
com alguma mirada companheira,
não tenho medo de crescer,
de ser universal,
atlético.
Não tenho medo da noite
nem tenho medo
que irrompam em minha alma,
bruscos,
incontroláveis
sentimentos.
Em geral,
não tenho medo de pecar.
E
para que não cresça minha palavra,
para deter
o florescimento de minha palavra,
será inevitável,
senhores,
para vocês,
que alguém invente
uma nova artimanha,
porque, neste poema,
o mito de Narciso,
morreu.
E agora
vou
nadar tranqüilamente
no lago
e volto.
CARTAS DEL DIRECTOR |
AME AS FLORES, CRESÇA EM SEU DESTINO
Primeiro,
ame as flores, cresça em seu destino,
seja mais poderoso que você mesmo.
Amoleça,
nós
pode mais.
Escuto os protestos
das vontades desesperadas.
Eu sou uma vontade desesperada,
não encontro lugar,
me masturbo só nos cantos da casa,
tenho ruídos violentos dentro do corpo
e, além disto, minha história pessoal
não suporta este rol histórico.
Deveríamos escrever:
Entre nós,
o que se sinta uma vontade desesperada
não existe,
já que a vontade e o desespero
são dois estados do homem, impossíveis.
Os movimentos são involuntários
e sobre determinados.
Mas o poeta ama a liberdade,
dizer ao poeta que se libere
fará bem a todos nós.
Para que se libere
seremos seus escravos
e essa dívida de sangue
o tornará nosso cantor.
Viva o poeta,
o solitário dos cumes,
o enfeitiçado pelo mal do século:
a palavra.
Adiante, pequeno menino diz tudo,
teu corpo está em nós,
tu
podes voar,
uivar desesperadamente,
escalar as muralhas da recordação,
requerer as investigações biológicas
mais precisas,
o poeta,
reclama ser investigado,
aceita que não capta
a dimensão do fenômeno,
tem medo,
o grupo lhe outorgou a possibilidade
de ficar invisível.
Tanta impunidade,
tanta glória,
fere a sensibilidade do poeta.
O poeta não pode compreender,
a morte sempre é fácil,
ocorre quase sem esforços.
Aconselhamos ao poeta
deixar-se levar.
A morte não existe,
também ela
é uma construção
de nossos desejos.
Menassa
recitando
Ame as
flores,
cresça em seu destino
(2:37 min)
(No se desespere mientras baja el video)
Índio Gris
ESTE MATERIAL FOI GRAVADO DIRETO NO ESPAÇO
"POETAS DESPERTOS"
NO PASSADO 18 DE ABRIL DE 2004
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Índio Gris
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