Revista semanal pela Internet 
Índio Gris EXTRA
Nº 188 ANO 2004 QUINTA-FEIRA 22 DE JANEIRO

 

UNE - DIRIGE - ESCREVE E CORRESPONDE: MENASSA 2004

NÃO SABEMOS FALAR, MAS O FAZEMOS EM VÁRIOS IDIOMAS
CASTELHANO, FRANCÊS, INGLÊS, ALEMÃO
ÁRABE, PORTUGUÊS, ITALIANO E CATALÃO

ÍNDIO GRIS É PRODUTO
DE UMA FUSÃO
O BRILHO DO GRIS
E
O ÍNDIO DO JARAMA
A FUSÃO COM MAIS FUTURO DO SÉCULO
XXI

Índio Gris


ÍNDIO GRIS EXTRA Nº 188 

ANO IV

As medidas do PP contra o maltrato 
familiar produzem aumento do mau trato 
familiar e o prolongam até os 85 anos.

Um homem de 85 anos mata sua mulher, de 82, cinco dias antes de se casar
Que justiça de merda!

Um juiz afirma que ir “na moda” não é típico de mau tratadas Absolve ao seu parceiro porque a atitude da presumida vítima “não está de acordo” com a síndrome de uma mulher agredida

Rosa M. Tristan

MADRID – Mudar de vestido, andar na moda e usar anéis, pulseiras e brincos, e inclusive “óculos grandes”. São sinais externos que, segundo o juiz Francisco Javier Paulí Collado, demonstram “uma capacidade de desenvolvimento que certamente, não coincide com a de uma mulher que passou seis meses submetida a agressões”.

     Assim especifica o magistrado, titular do Julgamento Penal nº 22 de Barcelona, nos fundamentos jurídicos da sentença que absolve o marido da jovem marroquina Latifa Daghdagh de uma falta de maus tratos sobre sua esposa.

     A falha judicial não tem desperdício. Por um lado, reconhece que existe um informe médico forense no qual se assinala que a mulher tinha  “hematomas distribuídos por grande parte do corpo” fruto de “golpes” mas diz que não se detalha a ” coloração” dos hematomas, pelo qual não se pode saber a data na qual a vítima sofreu as agressões.

     Para o juiz, o fato de que fugira de sua casa depois de receber múltiplas surras – segundo seu testemunho – “não concorda com o temor, a desconfiança e a escassa capacidade de iniciativa que, lamentavelmente, apresenta a síndrome da mulher maltratada”.

     E acrescenta: “Inclusive o aspecto físico que Latifa apresenta durante os três atos do julgamento, não só arrumada, senão vestida diferente a cada dia, na moda, com anéis, pulseiras e curiosos brincos, óculos grandes demonstram uma capacidade de Latifa para visionar o exterior, que certamente não coincidem com o de uma mulher que passou meses de agressões.”

     Por si isso não basta, a falha específica também em seu interrogatório – dois anos depois dos fatos denunciados.

 

  “Se realizou em normal tranqüilidade (sic), observando a mesma [Latifa] serena, respondendo sem gestos nem espavento ás perguntas”.

     Uma serenidade da qual, no entanto, não havia nem rastro quando se descompôs seu rosto ao recordar a EL MUNDO sua chegada a este país, atrás de um matrimônio forçado com um jovem marroquino ao qual nem conhecia.


O magistrado reflete na sentença

que levava no julgamento “anéis” pulseiras e curiosos brincos


“Meus pais me venderam aos 17 anos, não sei por quanto. Ma casaram, e depois de dois anos meu marido me mandou os papéis para que viesse a Espanha, ao Hospital de Llobregar, onde vivia com sua mãe.

     Em sua viagem desde Casa Blanca, Latifa pensava: “Não o conheço e não o quero, mas se for bom ficarei com ele”. Sua esperança se eximou logo que chegou, quando o marido tirou-lhe o passaporte, proibindo-a de sair de casa, quando começou a batê-la por qualquer motivo, ou sem ele.

     “Eu não falava castelhano, nem tinha dinheiro, nem papéis.durante quase um mês me manteve encerrada sem comer. Sua irmã me atirava comida pela janela. Todos o temíamos. Eu tinha o corpo encurralado e me caíam cabelos dos puxões, que ele me dava quando me arrastava pelo chão.”

     Um dia, seis meses depois do seqüestro matrimonial, já grávida e depois de tantas surras, se foi de casa. “Peguei um táxi e lhe disse que me levasse à estação de Sants, as únicas palavras que conhecia. Não levava dinheiro, mas o taxista ao me ver chorando, não me cobrou”.

     Para o juiz esta explicação “não é lógica”, pois entende que “se tanto temor causou no taxista, este sim conhece nossa sociedade e a teria deixado numa delegacia”.

 OS ÍNDIOS GRISES OPINAM

ISTO É O QUE ACONTECE COM AS MULHERES

Maltrato Familiar

MULHERES DO MUNDO MANTENHAM-SE SEPARADAS

           A lei do talhão

O Índio Gris

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Índio Gris