Revista semanal pela Internet Índio Gris
Nº 145 ANO 2003 QUINTA-FEIRA 27 DE
FEVEREIRO

 

UNE - DIRIGE - ESCREVE E CORRESPONDE: MENASSA 2003

NÃO SABEMOS FALAR, MAS O FAZEMOS EM VÁRIOS IDIOMAS
CASTELHANO, FRANCÊS, INGLÊS, ALEMÃO
ÁRABE, PORTUGUÊS, ITALIANO E CATALÃO

Recelos

ÍNDIO GRIS É PRODUTO
DE UMA FUSÃO
O BRILHO DO GRIS
E
O ÍNDIO DO JARAMA
A FUSÃO COM MAIS FUTURO DO SÉCULO
XXI

Índio Gris


ÍNDIO GRIS Nº 145

ANO III

EDITORIAL

Queridos contemporâneos: me parece que lhes ganhei.

Um passo mais, queridos, e já não haverá dor.

A saída, a saída é minha voz, minha escritura.

Um pouco de laranjas, um pouco de sol e amor ao ar livre sem horários e viver a década mais importante de minha vida.

Espero reagir a tempo.

A dor dos homens é psíquica e, a meu entender, a imobilidade de muitos homens e mulheres tem a ver com o narcisismo. Não querer morrer nunca é um obstáculo não só para o desenvolvimento da especie, senão de maneira fundamental para o desenvolvimento do sujeito.

POESIA, POESIA, POESIA, POESIA

Miguel Oscar Menassa recitando

METER-SE NO CORAÇÃO DA CIDADE

 

Às vezes
tenho os olhos contra as nuvens
só quero voltar a minha cidade.

Baixo desde as alturas civilizadas e
me deixo caminhar pela rua Princesa
e um solzinho tíbio acompanha meu passo.

Abandono pela última vez Buenos Aires.

Uma cidade vista desde cima
sempre está quieta.

Meter-se no coração da cidade.
Meter-se no coração da cidade.
Meter-se no coração da cidade.

Fazer desta loucura quase campesina,
Madrid,
a Pátria do Poeta.

 

CARTAS DE AMOR

QUERIDA:

Os novos amores, não posso negar, me refrescam.

Tenho sobrevivido grandes verões, imensos calores, com novos amores.

Te amo exatamente no tempo onde nossa existência como amantes é leve. Te amo, quando a fibra finíssima de felicidade que nos une pode romper-se ao menor esforço, a mínima falta de gozo. Ali te amo. Onde as águias amam o vôo que só uma vez poderão. Ali onde o perfeito aninha na cegueira total de nossos corpos, ali te amo. 

Onde tudo poderia se destruir e não se destrói, ali te amo.

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Ele desta vez me disse com raiva: 

-Ela não mudará jamais, faz as cagadas e, logo, em cima, lhe dói a cabeça ou chora, duas coisas que não posso suportar e sabe por quê? Porque a imagino fazendo mais cagadas, mas agora, com culpa, pranto e dor de cabeça. Ela não poderá, me digo, superar suas ganas de morrer aflita por suas próprias paixões.

Continuamos na próxima...

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EROTISMO OU PORNOGRAFIA?

Escrevendo sinto todo o corpo erotizado. Os bonequinhos vivem dentro de mim, são minhas fantasias.

De vez em quando me invade uma sensação que, partindo desde o mesmo centro de minhas tripas, acompanha a recordação de uns corpos vibrando, sensíveis até a loucura.

Ali se deteve o tempo. Cada gesto tendia a que os outros também chegassem ao limite do estremecimento. As imagens se sucedem nas múltiplas combinações que seis olhos, seis mãos, três línguas, um pênis e duas xexecas, seis pés e toda a superficie da pele dos corpos e seus buracos puderam dar.

Você, o que opina?

Pornografia   ou   Erotismo

Até o dia de hoje, votaram:

Pornografia: 282.000         Erotismo: 547.000

 

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Se não estamos sós, se não somos únicos, então, cada triunfo da poesia será o triunfo de todos os homens e cada derrota da poesia será uma derrota de toda a humanidade.

Quando ponho toda a carne na churrasqueira e só consigo me queimar, é evidente que não consegui realizar nada. E nada não é a morte, é a angústia, o corpo aberto em mil possibilidades infinitas, outros caminhos, outros homens, outras mulheres.

Novas churrasqueiras onde por toda a nova carne.

Apesar de minha distinção e estilo, um certo fanatismo tinge todas minhas ações, todos meus versos: Amo a liberdade e a amo para todos, isso se nota até quando beijo, a sós, os lábios de minha amada. Um grupo é um estalido, um instante. O resto, as ilusões dos participantes que, já instituição, já escritura, querem seguir sendo jovens. E por ser um instante, um estalido, como o amor, como a poesia, pode ocorrer em qualquer momento e com quem menos pensávamos.

  Índio Gris


"MENASSA EN BUENOS AIRES"
El poeta Miguel Oscar Menassa  
presentará sus últimos 2 libros de poesía:
"Al Sur de Europa"  y  "Llantos del exilio"
El Jueves 27 de febrero de 2003 a las 21:30 hs. en el Espacio La Tribu, sito en Lambaré 873 - Ciudad de Buenos Aires
 
La lectura de poemas estará a cargo del autor y de Tom Lupo.
 
Informes:  Editorial Grupo Cero 
Tel: 4966-1710/13  (De 10 a 19 hs.)

 

PROGRAMA RED ARTE JOVEN

MIÉRCOLES 5 DE MARZO A LAS 20:30 h
Delegación territorial de la ONCE, Prim 3
Recital de poesía
por la poeta Alejandra Menassa de Lucia

 

PREMIO A LA MUJER TRABAJADORA

El próximo 8 de Marzo del 2003 a las 20:00 h

La Asociación Pablo Menassa de Lucia va a hacer entrega del premio a la mujer trabajadora del 2003 a Olga de Lucia Vicente
odontóloga, poeta, pintora.

¡TE ESPERAMOS!

c/ Duque de Osuna 4 - Madrid 28015 - Tel: 91 758 1940

 

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