Revista semanal pela Internet Índio Gris
Nº 139 ANO 2003 QUINTA-FEIRA 16 DE
JANEIRO

 

UNE - DIRIGE - ESCREVE E CORRESPONDE: MENASSA 2003

NÃO SABEMOS FALAR, MAS O FAZEMOS EM VÁRIOS IDIOMAS
CASTELHANO, FRANCÊS, INGLÊS, ALEMÃO
ÁRABE, PORTUGUÊS, ITALIANO E CATALÃO

Abrazo del viento

ÍNDIO GRIS É PRODUTO
DE UMA FUSÃO
O BRILHO DO GRIS
E
O ÍNDIO DO JARAMA
A FUSÃO COM MAIS FUTURO DO SÉCULO
XXI

Índio Gris


ÍNDIO GRIS Nº 139

ANO III

EDITORIAL

Estou exaltado, entre o mundo e eu a diferença é sideral, umas vezes a meu favor, outras, a favor do mundo.

Na escritura ganho sempre eu.

Na vida, ganha sempre a vida.

Outra será a maneira de voltar, me digo, ou não haverá volta.

Tivemos que saber toda a vida antes de vivê-la, quando começamos a viver já era um pouco tarde para quase tudo.

Estivemos décadas esperando o encontro definitivo e nada aconteceu, nada, quase nada.

Toda a força para um só lado e se poderá realizar o impossível.

Dor, dor amada, deixa-me já.

Estou convencido de que o trabalho é o conceito central de minha vida. Creio, firmemente, que o que ambiciono não existe senão o produzindo.

Ela não quer falar, quer que eu lhe diga o que tem que fazer.

Eu lhe digo: cada um é um destino diferente ao meu. Agora só tenho que comunicá-lo.

Em apenas uns anos começa para mim e para muitos outros nossa terceira idade. Para não sermos uns velhos abobados, cada um tem que ser diferente de cada outro.

Cada um tem que ser diferente de cada outro, quer dizer um caminho para cada um, não há um caminho para dois.

As meias laranjas terão só meio caminho.

Haverá filhos e menores até uma certa idade, depois cada um terá que produzir seu próprio caminho.

Quero que se entenda, sempre haverá filhos e haverá pais, mas cada um por seu próprio caminho.

E é bom recordar que os piores são os melhores, às vezes, só às vezes.

POESIA, POESIA, POESIA, POESIA

Miguel Oscar Menassa recitando

DEIXO DE SER

Deixo de ser.
Abraço de um salto
o fio frágil de uma voz
e entrego
a qualquer palavra
o ritmo do humano.

Vivo nos territórios
onde a vida
sempre toca fundo.

CARTAS DE AMOR

QUERIDA:

Encontro nas cálidas cerimônias de teu corpo, um futuro que me arranca da vida, que me arranca da realidade da existência.

A triste espera se transforma, agora, neste manancial de leite fresco entre tuas sobrancelhas.

Neste século, não haverá contaminação senão para teus olhos.

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- Olhe, doutor, penso em meu cu e em minha boca. Me sangra e fumo.

Estou embrulhado nos braços de minha mãe.

Talvez tenha que visitar os cemitérios onde habitam alguns de meus seres queridos mortos e, talvez, também, ir ao médico.

Gostaria de viver muitos, muitos anos e por momentos morro agora mesmo.

A quantidade de erros cometidos e acumulados podem levar toda uma vida e vários livros antes de que se esgote sua compreensão e retificação. Melhor começo a cuidar-me já.

- Continuamos na próxima.

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EROTISMO OU PORNOGRAFIA?

Enquanto ela se limpava, prolixamente, o cu, deslizando suavemente a mão ensaboada da frente para trás, desde o clitóris até a última vértebra, ele falava no salão contíguo, de vastos territórios que numa fecunda relação de amor haveria conquistado, e eu me imaginava como uma galinha grande invadindo suavemente suas cálidas cavernas.

Você, o que opina?

Pornografia   ou   Erotismo

Até o dia de hoje, votaram:

Pornografia: 277.000         Erotismo: 535.000

 

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Não penso dar a volta ao mundo para me encontrar. Me conforma esta situação onde para estar comigo tenho que estar com outros.

É o espelho da alma, a verdade da felicidade.

Ter medo, me digo, é ter desejo.

O exemplo são esses grandes homens que lutaram contra tudo por uma idéia, por uma maneira de conceber a realidade.

Não sei, em princípio se me aparecem Einstein, Freud, Rafael Alberti, Fidel Castro, em definitiva, penso em homens que além de sua grandeza souberam sobreviver muitos anos. Isso é tudo.

Quando passe esta época rirei, rirei até me cansar e o riso será produzido pelo modo com que o impossível foi se fazendo canção.

Despenhadeiros sem fé, dolorosos espelhismos.

Tenho que liberar-me de todo controle. Também, o controle da poesia, o controle do amor.

  Índio Gris


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